29 de abril de 2019

New Orleans

29° 57′ 53″ N90° 4′ 14″ W

New Orleans é a cidade menos americana de todas as cidades americanas. 

Contraventora por natureza, New Orleans brilha aos olhos daqueles que buscam reviver uma atmosfera hippie, embalada por dias e noites de muito blues e jazz. 

Nem preciso dizer que me apaixonei por NOLA (como é conhecida) no momento que desembarquei no French Quarter mais querido da América! 




Assim como outras cidades, hospedar-se no centro histórico é quase que obrigatório para se viver por completo a experiência de conhecer a cidade! 
Com isso também se facilita o acesso aos pontos turísticos e uma economia de $$ com taxi ou estacionamentos. 

NÃO é necessário o aluguel de carro! New Orleans assim como NYC se faz tudo a pé com a vantagem de ser pequena e não precisar perder tempo em transporte público ou trânsito!

Para registro: valor fechado do taxi  custa 36 dólares entre aeroporto e French Quarter).

Chegamos numa sexta-feira à noite, deixamos nossas malas na Blue 60 Guest House e corremos para a Frenchman Street.

Já tinha lido sobre ela...

Hoje em dia, devido ao enorme número de turistas que visitam NOLA, a mais conhecida de suas ruas, a Bourbon Street se transformou numa confusão de bares e restaurantes já sem as características que fizeram NOLA, a capital americana do jazz e do blues. 

Com isso Frenchman Street é a nova queridinha dos apreciadores da boa música. Visitantes e locais se misturam entre uma apresentação e outra, das muitas opções de bares da região. 

Eu particularmente preferi a Frenchman do que a Bourbon!

Nossa noite de sexta-feira foi totalmente dedicada a conhecer as opções de entretenimento desta rua tão animada! 

Imperdível eu diria! 

Dia seguinte, seguimos para então região tão conhecida de Bourbon Street

Que passeio agradável! 

Começamos com a feira de artesanato que beira o rio Mississipi.

Comemos o delicioso e tradicional sanduíche Muffuletta.

Tradicional para o Léo, opção vegetariana para mim! Delicioso!!!! 

Se perder pelo French Quarter, bairro mais importante da cidade e o mais visitado pelos turistas, é uma experiência única. Tudo pode acontecer... rsss e aconteceu!

Tenho que assumir que a cidade, tem um cheiro bem característico. Rsss 

Sim, a cidade tem cheirinho de esgoto. Quando digo cidade, mais uma vez me refiro ao French Quarter.

E quando digo esgoto, me refiro aquele cheirinho do ralo, típico de tubulações antigas, bem característicos aos centros de cidades brasileiras como Rio e São Paulo. Nada que incomode muito, mas que não deixe de ser comentado também. 

Outro odor característico na cidade são os incensos. Muitas lojas de voodoo espalhadas pela cidade. Capital do voodoo, das superstições, das casas mal assombradas, repleta de mitos e magia! 

Um caldeirão de histórias, tudo junto e misturado! 

Outra característica interessante da cidade são as paradas. Carros alegóricos que em certas horas do dia, passeiam pela cidade. Carnaval de rua?! Isso mesmo, com pessoas fantasiadas e muito confete!

As datas não precisam ser necessariamente comemorativas, como Páscoa (coincidentemente foi o nosso caso), Natal, Carnaval etc, bastam ser sábados ou domingos. 
Os trajetos também não são sempre os mesmos, normalmente nas avenidas mais largas mas também não é regra.
Carros alegóricos sem luxo algum, com pessoas fantasiadas, música e entrega de brindes para os turistas que param para ver a banda passar! 

Que fofura de cidade! Que astral maravilhoso. Fiquei apaixonada!

A sensação que eu tive foi que após a passagem do furacão Katrina, que tristemente destrui grande parte da cidade, muitas pessoas se mudaram para New Orleans para ajudar na recuperação da mesma e por lá ficaram. Pessoas essas puras de coração, voluntários que alma evoluída (hippies?!), gente do bem, paz e amor etc etc etc e por lá ficaram. 

A cena gay também é muito presente! Cidade desprovida de preconceitos, regras ou conservacionismo! 

Definitivamente uma grande oportunidade para conhecer uma turma alegre, festeira e de bem com a vida! 

Cidade mística, que conseguiu se reconstruir com uma atmosfera festeira e contraventora! 

Muitos aplausos para NOLA! 

Recomendo muito!!!!

São Miguel dos Milagres

9° 15′ 57″ S 35° 22′ 22″ O

Saindo de Maceió sentido norte, existe uma região do litoral de Alagoas que é mais conhecida como “caribe brasileiro”, ou Costa dos Corais.

Lá o tempo passa devagar, no sobe e desce das marés... A cor do mar realmente é de uma beleza impressionante, dai a comparação óbvia!




São Miguel dos Milagres é o município mais conhecido da região. Porém existem outros que também devem ser explorados quando se procura praias belíssimas, com ondas calmas, água quente e brisa do mar! 

Porto de Pedra, Praia do Patacho e Praia da Laje são algumas que definitivamente devem ser exploradas!






Lugar para relaxar, lugar para desligar do mundo... (até porque o pacote de dados e/ou o quase que inexistente serviço de wi-fi nos restaurantes e hotéis da região, funcionam assim como o lugar, devagar, devagar, devagarinho...). 

Desligue-se!

Caso não tenha alugado um carro no aeroporto de Maceió, é imprescindível o aluguel de um bug quando chegar na região! Transporte público é péssimo! 

Aliás é um pouco difícil elogiar o serviço da região. Falta de transporte adequado, falta opções de restaurantes, pouca sinalização e poucos hotéis. 

Como falei, o tempo parou por lá. Povoados muito humildes com pouquíssima estrutura para receber seus turistas. De todos os lugares que conheci no Brasil, definitivamente um dos mais precário, lindo porém muito humilde! 




Claro, que isso não atrapalha de nada a visita, pois a beleza natural estonteante compensa os pequenos perrengues do dia dia. 





Se você viaja com criança, melhor ficar hospedado em um 
hotel com uma mínima infraestrutura, ficamos no Anga Beach Hotel

Tivemos alguns probleminhas que foram resolvidos durante nossa estadia, porém em geral um bom hotel. 
A praia do hotel é linda e muito tranquila (mesmo nos dias do Carnaval, que esperávamos uma super lotação, porém não aconteceu! Ufa!!) 




Tranquilidade pura! 

Uma dica que vale a viagem são os passeios de jangada. Nós especialmente fizemos com um jangadeiro super recomendado, que nos levou a diversas piscinas naturais, pescou pra gente e preparou o melhor almoço que tivemos durante nossas férias.






Seu nome não sabemos ao certo como falar, porém sua gentileza compensou cada dificuldade de comunicação.
Vou deixar o contato: Beitol +82 9340-6008

Passeio exclusivo, serviço “de rei”!!! Vale cada centavo!! 

Teve ceviche com peixe pescado pelo próprio jangadeiro, teve infra para levarmos nossa bebida, teve peixe na folha de bananeira quando chegamos no nossa última parada (praia da Laje).

Enfim, Imperdível! 

Outra recomendação que tivemos foi para não deixar de jantar no Restaurante No Quintal (praia do Toque).

Um lugar fofíssimo com uma comidinha especial, vale a visita! 

Outro passeio que fizemos foi conhecer o Instituto Peixe Boi. 


A visita a esses grandes mamíferos resgatados, nos faz lembrar da nossa responsabilidade com o meio ambiente e com os animais. 
Somos sim os culpados pelas mazelas da Natureza, porém podemos ainda mudar nosso futuro, basta fazermos a nossa parte (no mínimo!). 

Seja consciente! Não somos o centro do mundo! 
Respeite o próximo e as outras espécies! 






A visita inclui um banho de rio! Delicioso! Se tiverem tempo, vale voltar no rio para um outro mergulho! O melhor acesso ao rio é por onde a turma do Instituto nos leva para o passeio para ver os peixes-boi. 




Outro passeio que vale muito a pena, meio assim sem rumo, é ir conhecer outras praias um pouco mais distantes... 

Conhecida como a Rota Ecológica, a estrada mais ou menos entre Maceió a Maragogi, merece ser explorada. 




Os pouco mais de 40 km de praias entre Barra de Camaragibe e Japaratinga são servidos por uma estrada secundária, com um trecho de asfalto e/ou paralelepípedos, uma balsa (para atravessar o rio Manguaba entre Porto de Pedras e Japaratinga) e ainda um trecho de estrada de chão. 





Foi então que saindo de São Miguel dos Milagres seguimos para o norte com destino a Maragogi, que inclusive nem recomendo ir  conhecer! Se Maragogi já foi um destino gostosinho e/ou famoso, hoje encontra-se entupido de turistas, lixo, caixas de som, muito barulho e praia poluída! 
Definitivamente existem outras praias para se conhecer pela região, ou sejam evitem! 

Antes de chegar lá, nós paramos na praia de Japaratinga (Barreiras do Boqueirão).

O restaurante Cia da Lagosta, é de frente para o mar, pé na areia mesmo, caipirinhas e frutos do mar, em abundância no cardápio! 
Definitivamente um dos dias mais prazerosos e completos!





Vale muito a pena passar o dia nessa praia linda. E quem tem criança, o restaurante ainda tem um mini parquinho como diferencial! 

Time to go home! 

Decidimos ficar uma noite em Maceió para conhecer a cidade. Bem, nada demais, até porque depois de ter passado 10 dias naquele paraíso de Milagres, nada mais causa surpresa!

Não perca seu tempo, vá direto para São Miguel dos Milagres!